Brasil está no mapa dos 5 países com a maior quantidade de construções ESG

Brasil está no mapa dos 5 países com a maior quantidade de construções ESG

A sustentabilidade já é uma característica vital para as edificações e demais empreendimentos imobiliários, tendo em vista principalmente a diminuição da emissão de gases do efeito estufa, como o carbono (cO2), uma vez que o setor é responsável por 38% das emissões em escala global. A redução do gás carbônico em 45% representa uma das metas globais da ONU para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC até 2030, e também já é uma das principais apostas do mercado de créditos disponíveis no mercado, também chamados “créditos de carbono”. Além disso, as preocupações sustentáveis no segmento imobiliário também podem ser atribuídas ao fato de que todo o segmento de infraestrutura, chega a consumir  50% dos recursos naturais extraídos do planeta, de acordo com relatório divulgado pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). 

O aumento das práticas com foco em preservação do ecossistema e preservação de recursos também vem sendo amplamente difundido pela popularização da agenda ESG, promovendo impactos sociais positivos e incorporando uma conduta ética nas rotinas empresariais. Apesar de o ESG já ser uma tendência há anos em outros setores da economia, o conceito é mais recente para o nicho imobiliário, em que as empresas vêm demonstrando maior mobilização com a chegada da pandemia, desde 2020. 

Quando se fala em ESG no setor imobiliário nacional, no entanto, também vale a pena destacar um estudo de 2020 divulgado pelo USGBC (United States Green Building), responsável pela criação  do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) que classifica os “edifícios verdes”. Segundo a instituição, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial com maior número de edificações sustentáveis. Atualmente já existem mais de 1.500 construções sustentáveis no país, sendo 50 milhões de metros quadrados ainda em busca da Certificação GBC Brasil Condomínio ®  e 641 edifícios já verificados pelo selo.  


Mas o que são as ‘Edificações Verdes’?


As construções que possuem certificação de ‘verdes’ ou ‘sustentáveis’ são aquelas que seguem ao máximo os conceitos ESG, o que em termos práticos significa que fazem uso racional de água, otimizam as suas fontes de energia, reduzindo o consumo elétrico e buscando por alternativas como a introdução da energia solar na infraestrutura, além de contarem com espaços internos pensados ecoconscientes, como por exemplo com coleta de lixo seletiva, ambientes coletivos e valorização da qualidade de vida de colaboradores durante a construção

Com foco nas construções deste segmento, surgiu a chamada 'Arquitetura Sustentável’, um movimento disruptivo, que está presente em desenvolvimentos indo desde revitalização de ambientes, inserção de natureza em espaços urbanos e até a idealização de vizinhanças focadas no bem estar coletivo e social, e se torna cada vez mais procurado por investidores e construtoras de imóveis. 


Por que investir nas práticas ESG nos empreendimentos imobiliários?


Fora os motivos mencionados anteriormente, vale a pena reforçar o valor agregado e financeiro que as práticas sustentáveis podem gerar para os empreendimentos. Só o mercado de créditos de carbono pode crescer 100 vezes até 2050, segundo especialistas. O Banco Mundial também salienta a tendência ao apresentar o indicador de que somente o mercado voluntário, representado por empresas não obrigadas a compensar as suas emissões, movimentou US $320 milhões em 2019, número que corresponde a 1% do mercado regulado, orientados por políticas públicas e pelos compromissos da ONU. 

Portanto, as práticas sustentáveis em construções e edificações acabam contribuindo para a valorização de ações e gerando mais oportunidades de negócio dentro do cenário econômico (sobretudo no âmbito B2B), além de tornarem os empreendimentos mais atrativos ao público final (B2C), garantindo assim uma imagem positiva e auxiliando em um posicionamento de marca relevante às construtoras e empresas responsáveis. 


E como é possível gerar valor sustentável para meu empreendimento imobiliário


Além de investir na otimização dos espaços internos finais dos empreendimentos, também é necessário desenvolver e aplicar metodologias mais sustentáveis durante os processos de planejamento e construção das edificações, como é o caso, por exemplo, da incorporadora ‘Plano & Plano’, focada em empreendimentos econômicos e de classe média baixa. Em 2021, a empresa divulgou seu primeiro relatório de sustentabilidade, elaborado segundo as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative), referência internacional de padronização para a iniciativa. 

Dentre outros projetos, a criação de um software de gerenciamento em relação ao uso de recursos naturais da construtora também merece destaque. A plataforma idealizada pela empresa controla o consumo de água, energia elétrica e destinação de entulho de cada obra. Segundo o diretor, os próximos passos do negócio serão disseminar a cultura pela empresa e inovar ainda mais no setor. 


Ficou interessado em investir na construção de empreendimentos sustentáveis? Entre em contato conosco e continue acompanhando nosso blog! 



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